terça-feira, 22 de janeiro de 2013
De Exatas
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
IRM: Spin e o princípio de formação da imagem.
Para entender como o sinal de ressonância magnética é gerado temos que entender o fenômeno relacionado a ele. Tal fenômeno envolve a física relacionada às propriedades nucleares dos átomos.
Podemos citar como algumas das propriedades fundamentais da matéria a massa e a carga elétrica, e agora iremos entender outra propriedade pouco abordada durante o ensino médio e, portanto, menos conhecida, o spin.
A origem do “spin” remonta a 1926 quando Uhlenbeck e Goudsmit tentaram explicar o espectro da luz emitida por átomos contendo um único elétron, admitindo que este girasse. A ideia era genial. O elétron, em órbita em torno do núcleo do átomo, giraria em torno de seu próprio eixo, tal e qual a Terra. A esta propriedade do elétron deu-se o nome de spin que significa giro.
Em 1924, Stern e Gerlach já haviam observado que o elétron em órbita, ou seja, no átomo, ao ser lançado num campo magnético, comporta-se de duas maneiras possíveis: ou o átomo é desviado no sentido do polo norte do campo, ou no sentido oposto. Não demorou muito para que se relacionasse este efeito ao spin que, como vimos acima, foi descrito dois anos mais tarde (1926). [1]
Spin é um momento angular de rotação que está presente em prótons, elétrons e neutrons (e outras partículas).
Essas partículas possuem um momento magnético intrínseco, cuja projeção sobre uma direção qualquer pode tomar apenas dois valores (+1/2 e –1/2). Este momento magnético é interpretado como associado a um momento angular intrínseco, o spin. [2]
Para entender a relação entre o momento angular e o momento magnético, podemos fazer uma analogia com a física clássica lembrando que quando há uma corrente elétrica em um fio, um campo magnético é gerado, devido ao movimento dos elétrons. Ou seja, podemos comparar os elétrons a pequenos ímãs. [3]
Elétrons, prótons e nêutrons possuem separadamente um spin valendo 1/2 em módulo, e este pode ser negativo ou positivo, dependendo de sua orientação para o movimento de rotação: spin down (para baixo/negativo) e spin up (para cima/positivo).
Por exemplo, o próton de hidrogênio pode ser visto como uma pequena esfera, que possui um movimento de giro, ou spin, em torno do seu próprio eixo, por ser uma partícula carregada positivamente, ela irá gerar um campo magnético próprio ao seu redor, comportando-se como um pequeno dipolo magnético, ou imã, com um momento magnético associado. O que pode ser observado no esquema da Figura 1.
Figura 1: Próton gerando o campo magnético e o momento magnético intrínseco. [4]
À primeira vista, a situação não é muito diferente daquela observada com um pião num campo gravitacional: ou ele gira no sentido horário, ou no anti-horário; e o eixo de giro procura sempre a situação de equilíbrio dinâmico, representada pela posição vertical. Um esquema para está analogia com o pião pode ser visto na Figura 2. [1]
Figura 2: Movimento de precessão do spin comparado ao movimento de um pião.[5]
No texto abaixo é possível obter uma ideia geral sobre o que é spin e aplicação desse fenômeno em IRM:
“Elétrons e Prótons (e outras partículas) apresentam um momento angular de rotação conhecido como spin. A este momento angular associamos um momento magnético. Nosso corpo é constituído fundamentalmente de água. Os núcleos de Hidrogênio são prótons que apresentam spin. Temos duas orientações para este movimento de rotação conhecidas como spin down (para baixo) e spin up (para cima). Os aparelhos de ressonância apresentam um grande magneto que dá origem a um campo magnético intenso externo. Com a aplicação deste campo os "momentos magnéticos" tentam se orientar (os pequenos imãs tentam se alinhar ao campo externo). Esta tentativa de alinhamento dá origem a um movimento de precessão (movimento de um pião) e o momento magnético gira ao redor do campo externo aplicado com uma frequência de giro constante e que depende da intensidade do campo.” [3]
O número quântico associado ao spin descreve a rotação do elétron em torno do seu eixo e pode ter somente os valores +1/2 e -1/2.
Quando as partículas são combinadas para formar átomos e moléculas, o valor do spin de cada partícula é somado, portanto o valor do spin de um átomo ou molécula pode variar entre múltiplos positivos ou negativos de 1/2, também podendo assumir o valor zero. [2]
Para exemplificar iremos utilizar o deutério. Este isótopo possui um elétron (spin de -1/2), um próton (spin de +1/2) e um nêutron (spin de +1/2). O spin total do átomo é de +1/2 (soma do spin de cada partícula), e o spin nuclear é +1 (soma do spin das partículas nucleares). Na Tabela 1 é possível verificar os spin resultantes para outros elementos químicos. [6]
Tabela 1: Características nucleares para elementos relevantes na IRM. [6]
Átomos e moléculas com spin diferente de zero, como o hidrogênio, podem ser afetados quando expostos a um campo magnético, agindo como pequenos ímãs que se alinham ao campo aplicado. Para entender como essas partículas se comportam em um campo magnético, é interessante pensar em um próton agindo como um vetor de momento magnético, como esquematizado na Figura 3, e que possui um polo norte e um polo sul (Figura 1). [2]
Figura 3: Eixos de coordenadas e vetor momento magnético μ. [4]
Os campos magnéticos das unidades de IRM são gerados por eletroímãs supercondutores. A intensidade do campo gira em torno de 2 a 4 teslas. Para mérito de comparação, o campo magnético da Terra tem uma intensidade de cerca de 50 microteslas.
Quando o campo magnético é aplicado, o átomo alinha-se a ele. Há uma configuração de baixo estado de energia, quando os polos estão ligados (N-S-N-S), e podem estar submetidas a um alto estado de energia caso o campo magnético e as moléculas apontem para a mesma direção (N-N-S-S). [2]
Figura 4: Prótons de hidrogênio sob a ação de campo magnético externo e as respectivas configurações para alto e baixo nível de energia. [4]
Se as várias moléculas alinhadas são atingidas por um pulso de radiação eletromagnética, algumas moléculas num estado de energia baixo irão absorver a energia (fóton) da onda eletromagnética e pular para um nível de energia mais alto. A tendência natural é que as moléculas retornem ao nível de energia mais baixo, e quando isso ocorre elas emitem a radiação eletromagnética absorvida.
A energia absorvida de um fóton é relacionada à frequência através da constante de Plank, como observado na equação (1). [6]
A frequência de radiação para que ocorra absorção/emissão é característica para cada partícula. O hidrogênio, por exemplo, possui uma frequência de absorção ou emissão diferente da frequência dos átomos de sódio-23, outro elemento que possui spin total diferente de zero e é relativamente abundante no corpo humano. [6]
Portanto, a frequência para que ocorra a excitação e mudança de nível, é chamada de frequência de ressonância, e é específica para cada elemento. Sendo essa a frequência utilizada para estudar a distribuição de determinado elemento no corpo humano. [2]
Essa frequência característica depende do campo magnético aplicado e do giromagnético da partícula, como observado na equação (2). [6]
Através da detecção, medição e análise da radiação emitida quando as moléculas retornam aos níveis de energia mais baixos é possível desenvolver uma imagem. Sendo que a condição para que essa imagem seja captada é que existam partículas com spin total diferente de zero e que quando submetidos a um campo magnético entram em ressonância com o pulso emitido.
O sinal do espectroscópio na RMN é resultado das diferenças entre as energias absorvidas por cada spin para transição de um nível de energia mais baixo para um mais alto, e simultaneamente, pelas emitidas quando da passagem de um nível de energia mais alto para um mais baixo. Portando o sinal é proporcional a diferença de população (número de partículas) presentes em cada estado de energia. A RMN é uma espectroscopia bastante sensível, já que ela é capaz de detectar sinais muito pequenos. [2]
Há ainda outro fator que influência o sinal de IRM: a abundância biológica de isótopos. Ou seja, qual é a distribuição e a concentração de cada isótopo no corpo humano. [6]
Utilizando diferentes frequências de onda eletromagnética para pulsar as partículas no campo magnético é possível produzir mapas dos diferentes elementos constituintes do corpo humano, sendo que cada um desses elementos pode proporcionar uma tipo de informação útil sobre o nosso corpo. [2]
Sendo assim, como sabemos que o corpo humano possui uma larga proporção constituída por hidrogênio, e este está distribuído de maneira não homogênea, é possível fazer um mapeamento, um modelo de distribuição do hidrogênio ao longo do corpo humano.
A distribuição do hidrogênio pelo corpo humano dá-se devido aos diferentes tecidos presentes, sendo cada tecido caracterizado por uma concentração de hidrogênio diferente. Através disso é possível determinar de qual região a radiação está sendo emitida e podendo assim determinar estrutura específica. [6]
Outros elementos que possuem spin diferente de zero são os isótopos carbono-13, oxigênio-17, e fósforo-31. Alguns dos isótopos mais utilizados podem ser administrados ao paciente para aumentar a concentrar nos tecidos e melhorar a eficiência do exame. Por exemplo, água contendo átomos do oxigênio-17 pode ser simplesmente ingerida e assim distribuída pelo corpo, como a água normal, constituída pelo oxigênio-16. Na Tabela 2 estão os isótopos mais abundantes no corpo humano. [2]
Tabela 2: Porcentagem dos elementos químicos presentes no corpo humano. [6]
Existem isótopos especiais que são usados em IRM, esses isótopos são gerados através de pesquisas que usam equipamentos como aceleradores lineares.
Os poderosos campos magnéticos utilizados nos sistemas de IRM podem atrair qualquer material magnético que esteja próximo, acelerando-o para o centro do campo e as vezes com resultados desastrosos. Portanto materiais com características magnéticas devem ficar completamente fora da região da qual se pretende fazer a imagem.
O sinal da onda eletromagnética é muito poderoso, podendo agir como um forno de micro-ondas e superaquecer o paciente. Alguns dispositivos que podem ser implantados no corpo humano reagem de maneira negativa ao IRM, como por exemplo, o marca passo. Sendo assim é sempre importante alertar aos responsáveis pelo exame a presença de tais dispositivos. [2]
Para finalizar esse tópico sobre o fenômeno de IRM, disponibilizaremos um simulador no qual é possível “brincar” com os fenômenos físicos aqui discutidos. Basta “clicar” Simulador IRM para acessar o link do simulador.
Referências:
(1) Filho, A. M.; Espaço Científico Cultural: disponível em http://www.ecientificocultural.com/Eletron2/parep.htm; acessado em 07.05.2012.
(2)
(3) Cavalcante, M. A.; Tavolaro, C. R. C.; disponível em Livro Física Moderna e Experimental: disponível em http://fisicamodernaexperimental.blogspot.com.br/2010/11/ressonancia-magnetica-nuclear-que-saber.html; acessado em 07.05.2012.
(4) Mazzola A. A.; Ressonância magnética: princípios de formação da imagem e aplicações em imagem funcional; Artigo de Revisão; Revista Brasileira de Física Médica. 2009;3(1):117-29.
(5) Pharmacy e-Books; disponível em http://pharmacyebooks.com/2010/09/relationship-spinning-top-nuclear-magnetic resonance.html; acessado em 07.05.2012.
(6) Hornak J.P.; The Basics of MRI: disponível em http://www.cis.rit.edu/htbooks/mri/inside.htm; acessado em 07.05.2012.
terça-feira, 15 de maio de 2012
IRM: Radiações ionizantes e não ionizantes.
No texto anterior, vimos que as imagens produzidas por ressonância magnética são similares àquelas produzidas através de aparelhos de tomografia computadorizada (TC). No entanto, para os exames de TC é utilizada uma radiação ionizante, o raio X, enquanto que a IRM tem seu princípio de operação baseado em uma radiação não ionizante, a radio-frequência, sendo assim menos ofensiva ao corpo humano. Para entender porquê esse exame é menos ofensivo ao corpo humano é necessário entender o que é a radiação. [1]
Radiação: (i) qualquer dos processos físicos de emissão e propagação de energia, seja por intermédio de fenômenos ondulatórios, seja por meio de partículas dotadas de energia cinética. (ii) energia que se propaga de um ponto a outro no espaço ou num meio material (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa). [2]
Radiação Ionizante: radiação cuja energia é superior à energia de ligação dos elétrons de um átomo com o seu núcleo; radiações cuja energia é suficiente para arrancar elétrons de seus orbitais. [2]
Em uma interação, a radiação cede a um átomo certa quantidade de energia, esta energia pode ser suficiente para arrancar um elétron de seu orbital e conferir-lhe energia cinética, provocando assim a ionização. Como exemplo, os raios X. Em outros casos, a radiação não tem energia suficiente para provocar ionização, mas consegue promover o elétron a um nível energético superior, acarretando a excitação ou ativação, como por exemplo, com os raios IV, e as ondas de rádio. Na Tabela 1, podemos observar características como comprimento de onda, frequência e energia associadas a cada região do espectro eletromagnético. [3]
Tabela 1: Valores aproximados em comprimento de onda, frequência e energia para regiões selecionadas do espectro eletromagnético. [4]
Figura 1: Espectro eletromagnético. [5]
Resumindo, a IRM é baseada na absorção e emissão de energia da região de rádio frequência do espectro eletromagnético. Já a TC utiliza os raios X. No entanto, é preciso saber o que esta diferença acarreta ao nosso organismo. A interação das radiações ionizantes com a matéria é um processo que se passa em nível atômico. Ao atravessarem um material, estas radiações transferem energia para as partículas que forem encontradas em sua trajetória. Caso a energia transferida seja superior à energia de ligação do elétron com o restante da estrutura atômica, este é ejetado de sua órbita. O átomo é momentaneamente transformado em um íon positivo. O elétron arrancado (às vezes chamado de “íon negativo”) desloca-se no meio, impulsionado pela energia cinética adquirida neste processo. Esta energia é dissipada através da interação do elétron com elétrons e núcleos de outros átomos, eventualmente encontrados em sua trajetória. Novos íons podem, assim, ser induzidos na matéria. O processo é interrompido quando, tendo sua energia dissipada em interações (choques), os elétrons (e suas cargas negativas) acabam capturados por moléculas do meio. A introdução de pares de íons (positivo e negativo) na matéria recebe o nome de ionização.
Considerando que as moléculas biológicas são constituídas, principalmente, por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, os elétrons que provavelmente serão arrancados, no caso de irradiação de um ser vivo, serão elétrons de átomos destes elementos. A transformação de uma molécula específica (água, proteína, açúcar, DNA, RNA, etc.) pela ação das radiações leva a consequências que devem ser analisadas em função do papel biológico desempenhado pela molécula atingida. O efeito desta transformação deve ser acompanhado nas células, visto serem estas as unidades morfológicas e fisiológicas dos seres vivos. Da mesma maneira, a geração de novas entidades químicas no sistema também deve ser analisada considerando seu impacto na célula irradiada.
Há diversos exemplos do dano que a radiação ionizante pode causar aos sistemas biológicos.Sendo nosso corpo majoritariamente constituído por água, em caso de exposição à radiação, serão essas as moléculas atingidas em maior número. Ao serem afetadas pela radiação, as moléculas de água sofrem radiólise, que é uma modificação estrutural causada na molécula de água devido a radiação ionizante, formando radicais livres através da ligação da molécula de água a um terceiro hidrogênio, ou através da ionização da molécula de água, os moléculas formadas podem ser H3O+, H2O+ e H2O-, que são altamente reativos, podendo interagir quimicamente entre si ou com moléculas próximas a eles (v. Fig. 2). Como consequência, novas moléculas podem ser danificadas no meio, que, no caso, é nosso corpo. [2]
Figura 2: Radiólise da água. [2]
Outro sério dano é o da radiação sobre a molécula de DNA, que pode chegar a causar mutações gênicas. Essas mutações mesmo não atingindo genes funcionais,,podem atingir, por exemplo, células que inviabilizem a formação de tecidos, causando má formação de órgãos e membros.
Além disso, células irradiadas e que sofrem mutação gênica podem evoluir para o desenvolvimento de câncer. No entanto, mutações radioinduzidas não evoluem obrigatoriamente para câncer (v. Fig. 3). O que se observa é que a probabilidade de cancerização a partir de células irradiadas é superior à probabilidade de ocorrência deste processo a partir de células não irradiadas. [2]
Figura 3: Consequências da irradiação da molécula de DNA. [2]
Assim, os exames de IRM são, em geral, considerados menos nocivos ao corpo humano quando comparados àqueles que utilizam a radiação ionizante. Nos exames de IRM, estamos submetidos a ondas eletromagnéticas da faixa de rádiofrequências, que são radiações não ionizantes e não oferecem tantos riscos ao corpo humano.
Referências:
(1) Hornak J.P.; The Basics of MRI: disponível em http://www.cis.rit.edu/htbooks/mri/inside.htm; acessado em 07.05.2012.
(2) Nouailhetas, Y. Radiações ionizantes e a vida; Apostila Educativa; CNEN: disponível em http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/rad_ion.pdf; acessado em 07.05.2012.
(3) Almeida, R. J. Estudo dos efeitos biológicos da radiação, com ênfase nos raios-x; Goiânia; 2007: disponível em http://www.conter.gov.br/uploads/trabalhos/dr_ronaldo_radiologia.pdf; acessado em 07.05.2012.
(4) O espectro eletromagnético: disponível http://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/espec/intro.htm; acessado em 07.05.2012.
(5) e-Física, Ensino de Física on-line: disponível em http://efisica.if.usp.br/otica/universitario/historico/eletromagnetismo/; acessado em 07.05.2012.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
A Ressonância Magnética
Dá-se o nome de ressonância magnética (RM ou RMN) a uma técnica utilizada na medicina para produzir imagens de alta qualidade do interior do corpo humano. A ressonância magnética é baseada nos princípios do fenômeno físico da ressonância magnética nuclear (RMN), aproveitado em técnicas espectroscópicas usadas para obter informações e características físico-químicas microscópicas.
Espectrometria de massa e RMN no estudo de macromoléculas biológicas
A MRI começou como uma técnica de imagem tomográfica, na qual são produzidas imagens dos sinais de RMN produzidos em fatias finas do corpo humano, e já tem avançado para além da técnica utilizada na tomografia, obtendo-se imagens volumétricas, ou seja em três dimensões. (1)
A partir deste link é possível acessar a biografia dos dois cientistas citados acima:
Em 2003, Paul C. Lauterbur, da Universidade de Illinois, e Sir Peter Mansfield, da Universidade de Nottingham, receberam o Prêmio Nobel de Medicina pelas suas descobertas em Ressonância Magnética. O método ainda é, sem dúvida, novo e bastante promissor.
Imagens Tomográficas
sábado, 28 de janeiro de 2012
Onde:
(1) Garcia, E. A. C., Biofísica, Ed. Sarvier, São Paulo,2002.
(2) Okuno, E. e Caldas, I. L. e Chow, C., Física para Ciencias Biológicas e Biomédicas, Ed. Harbra, São Paulo,1982.
(3) Bassoli D. A., Avaliação dos efeitos do ultra-som pulsado de baixa intensidade na regeneração de músculos esqueléticos com vistas à aplicabilidade em clínica fisioterapêutica, São Carlos, 2001.
(4) Bertolo, L.A., O som da medicina: disponível em:
http://www.bertolo.pro.br/Biofisica/Som/ULTRASOM.htm; acessado em 15.11. 2011.
(5) Universidade Federal Fluminense, Equilíbrio e potencial de ação: disponível em:
http://www.uff.br/WebQuest/pdf/ionico.htm; acessado em 15.11.2011.
(6) LCA, Vendas:
http://lcavendas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1404723129; acessado em 15.11.2011.
(7) Fórum BMW Portugal: disponível em:
http://www.forumbmwportugal.com/showthread.php?t=633; acessado em 15.11.2011.
(8) Pécora J. D., Ultra-som, FORP-USP: disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/us01.htm; acessado em 15.11.2011.
(9) University of Colorado at Boulder, Interactive Simulations,: disponível em:
http://phet.colorado.edu/en/simulation/wave-on-a-string; acessado em 15.11.2011.
(10) Empresa Ibramed, Manual de Operação SONOPULSE III 1.0 MHz / 3.0 MHz; edição (07/2008): disponível em:
http://www.futurasaude.com.br/imagens/produtos/manuais/sonopulseiii.pdf; acessado em 15.11.2011.
(11) Frederick, J.R. Ultrasound engineering. New York, John Willey e Sons, 1965
, dispon
ível em
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAkHkAH/manual-ultrasson
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
(1) GARCIA, E. A. C., Biofísica, Ed. Sarvier, 2002.
(2) Okuno, E. e Caldas, I. L. e Chow, C., Física para Ciencias Biológicas e Biomédicas, Ed. Harbra, 1982.
(3) Carr, J. J. e Brown J. M., Introduction to Biomedical Equipment Technology, Ed Prentice Hall, 4ª ed, 2001.
(4) Prof. Dr. Jesus Djalma Pécora (FORP-Usp), Ultra-som, acessado em 5 de dezembro de 2011:
http://www.forp.usp.br/restauradora/us01.htm
(5) Fetal Med, acessado em 5 de dezembro de 2011:
http://www.fetalmed.net/item/efeito-piezoeletrico.html animação
(6) Métodos de imagem, acessado em 5 de dezembro de 2011:
http://www.nuclear.radiologia.nom.br/bv/pt/carminda/pancreat/capit1.htm
(7) Arnau A., Piezoelectric Transducers and Applications Piezoelectric, acessado em 5 de dezembro de 2011:
http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem1_2 007/GeovannaL_Cotta_RF1.pdf
domingo, 4 de dezembro de 2011
1) Ondulatória : Neste link você encontra materiais desenvolvidos GREF, grupo de reelaboração do ensino da física. Os textos explicitam o conteúdo de forma inteligente e simples, partindo sempre de elementos vivencias dos estudantes para explicar a física.
2) Para quem quiser conhecer mais sobre o GREF e os outros volumes publicados acesse: GREF.
Figura 1: Representação esquemática do processo de ultrassonografia do útero de uma grávida. (10) |
Figura 2: Imagem da ultrassonografia do útero de uma gestante. (11) |
Impedância acústica
Contudo, nos tecidos moles a velocidade do som é aproximadamente constante, o que permite fazer uma relação direta entre a impedância e a densidade do meio.
As principais interfaces biológicas são:
a) -gordura-músculo
b) -músculo-fáscia
A fáscia muscular é uma camada de tecido conjuntivo fibroso que envolve os feixes de fibras musculares do corpo.
c) -tendão-periósteo
Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso que reveste toda a superfície externa do osso, exceto a região articular.
Tendão é um cordão fibroso constituído por tecido conjuntivo. É responsável pela inserção dos músculos nos ossos.
d) -ligamento-periósteo
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas, sendo maleáveis e flexíveis. São responsáveis pelas articulações e junturas funcionais entre diferentes ossos do esqueleto.
Efeito Doppler acústico
Onde:
As tecnologias que exploram o efeito doppler são:
Referências:
(1) GARCIA, E. A. C., Biofísica, Ed. Sarvier, 2002.
(2) Okuno, E. e Caldas, I. L. e Chow, C., Física para Ciencias Biológicas e Biomédicas, Ed. Harbra, 1982.
(3) Luciano Santa Rita Oliveira – Tecnólogo em Radiologia.
http://www.lucianosantarita.pro.br/ultra_som.html ; acessado em 24/10/2011.
(4) Ondulatoria – Página desenvolvida pelo 2º colegial A/2001 da Escola Estadual Prof. Ascendino Reis.
http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/index.htm ; acessado em 24/10/2011.
(5) Curso Prático em Ultrassonografia.
http://www.parlatore.com.br/cpu/artigos_show.php?cod=91&tipo=10 ; acessado em 24/10/2011.
(6) Física da Ultrassonografia.
http://www.hcnet.usp.br/inrad/departamento/graduacao/aula/apostilafisicausg.pdf ; acessado em 24/10/2011.
(7) CARVALHO (C.F.), CHAMMAS (M.C.) E CERRI (G.G.); Princípios Físicos do Doppler em Ultrassonografia; Ciência Rural, Santa Maria 2008.
http://www.scielo.br/pdf/cr/v38n3/a47v38n3.pdf ; acessado em 24/10/2011.
(8) Leituras de Física; GREF.
http://fisica.cdcc.usp.br/GREF/eletro05.pdf; acessado em 24/10/2011.
(9) Ciência e Cultura na Escola.
http://www.ciencia-cultura.com/fisica.asp; acessado em 24/10/2011.
(10) Net bebês: Ecografia obrigatórias, o seu objetivo e quando devem ser realizadas.
http://www.net-bebes.com/gravidez/ecografias-obrigatorias-o-seu-objectivo-e-quando-devem-ser-realizadas/attachment/ecografia; acessado em 24/10/2011
(11) Aplicações-Ecografia
http://www.prof2000.pt/users/mrsd/8ano/Aplicacoes.htm; acessado em 24/10/2011.
(12) Target Plantar Fasciitis
http://www.targetplantarfasciitis.com/; acessado em 24/10/2011.